Operacional separa Inter do Banrisul

PRISCILA BERTOZZI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A novela envolvendo a renovação do patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) ao Internacional está perto de ter um final feliz. O clube espera a definição de detalhes operacionais para anunciar nas próximas semanas a ampliação do acordo por mais duas temporadas.

Cerca de 70% das operações bancárias da agremiação são feitas pelo Banrisul, entre elas a quitação da folha de salarial e de boa parte dos carnês dos cem mil sócios colorados. Pendências relacionadas a tarifas e outros valores ainda impedem a oficialização da extensão da parceria, que já dura seis anos.

"Já estamos acertados, mas ainda precisamos resolver essas pequenas questões para assinar o contrato. Além disso, precisamos esperar as definições do nosso co-irmão [Grêmio], com quem dividimos o patrocínio pelo mesmo período, para fechar", afirma Jorge Avancini, vice-presidente de marketing do clube gaúcho.

Os valores não são oficialmente divulgados, mas devem giram em torno de R$ 7 milhões, o dobro do que a instituição financeira pagou durante a vigência do último contrato, encerrado em junho. Em respeito ao tempo de relação, a marca do banco ainda aparece nas camisas dos arquirrivais de Porto Alegre, mesmo sem papel assinado.

A dupla briga, desde o ano passado, por uma renovação com valores mais próximos do mercado do eixo Rio-São Paulo. O montante recebido atualmente foi acertado na época em que Grêmio e Internacional buscaram o apoio do Banrisul para financiar parte das dívidas que tinham acumulado.

O Inter também tem Unimed, Tramontina e Reebok como seus parceiros comerciais. Todos os contratos foram renovados recentemente.