Clube mais valioso de 2010, Corinthians aposta que centenário manterá clube no topo por mais um ano
O Corinthians foi apontado por um estudo recente da Crowe Horwath RSC como a marca mais valiosa do futebol brasileiro em 2010. E a tendência é que a posição do Corinthians não se altere por pelo menos mais um ano, na opinião de Caio Campos, gerente de marketing do clube do Parque São Jorge. Tudo porque no ano do centenário, a arrecadação e a exposição da marca atingiram níveis inéditos.
“Os outros clubes vão ter de se esforçar para caramba para superar o que a gente fez neste centenário. Nosso desafio foi muito grande e o fato de não termos ganhado um título aumentou ainda mais a responsabilidade”, disse Campos, durante lançamento da FarmaTimão, há uma semana, uma drogaria dentro do Parque São Jorge e que a partir do próximo mês de fevereiro deverá contar com uma série de produtos personalizados do Corinthians.
Amir Somoggi, consultor da Crowe Horwath RSC, prefere não adiantar os números de 2011, mas para ele o Corinthians já criou as condições para se manter no topo. “Para esse estudo nós levantamos variáveis de 2009. Com os números de 2010, que ainda não estão fechados, é possível, sim, que o Corinthians continue nessa posição dada todas as ações e parceiros que o clube fez no centenário”, avaliou Somoggi.
Com ações pouco usuais entre clubes de futebol – como este lançamento de uma farmácia – o Corinthians chega ao final do ano do centenário justificando o “título” de marca mais forte do mercado esportivo nacional. Com parceiros de vários setores do mercado, o Corinthians lançou uma linha de carnes exclusiva, geladeira, TV portátil, farmácia, teve um caminhão na Fórmula Truck, mais de 10 livros, sem falar na linha de camisas comemorativas do centenário. Tudo com a marca Corinthians. Tudo rendendo royalties ao clube.
“Ainda não fechamos o ano e dezembro é um mês em que se vende muito, mas em relação a 2009 acredito que teremos um aumento de até 40% na arrecadação só do marketing”, projeta. Em 2009, só o departamento arrecadou, segundo Campos, R$ 112 milhões.
Uma das camisas comemorativas lançadas pelo Corinthians no ano do seu centenário
Com o fechamento das contas de dezembro, esse valor pode chegar a R$ 150 milhões, de acordo com o gerente. Além desses valores ainda não confirmados, o clube faturou mais de R$ 31 milhões apenas com venda de ingressos nas partidas, um recorde no Brasil.
Mesmo assim, o presidente Andrés Sanchez avalia que o clube gastou mais do que deveria em 2010. Segundo o dirigente, o clube ultrapassou 30% do que deveria ter gastado. “O futebol, como um todo, está com um orçamento alto. Se você deixa um pouco de paixão superar a razão, faz loucura. Espero que ano que vem o Corinthians não perca a mão. Este ano nós passamos 30% do que pretendíamos gastar”, disse Sanchez.
No último balanço financeiro do clube, fechado no dia 31 de outubro, as dívidas do clube aumentaram R$ 26 milhões em relação a 2009, chegando a R$ 125 milhões. Só com salários de jogadores, o clube gastou R$ 84 milhões no ano. “Temos que achar um equilíbrio. Não adianta nada aumentarmos as receitas e continuarmos gastando muito na proporção”, avaliou Sanchez.
Pela torcida
Sem o equilíbrio citado por Sanchez, Campos admite que tudo o que o Corinthians fez para se promover em 2010 teve antes da óbvia intenção de valorizar a efeméride, a vontade de responder os desejos do torcedor do clube. Não se mediu esforços para aproximar o Corinthians do corintiano. “Quando a gente começou a pensar no centenário o primeiro fator que a gente levou em consideração foi o sentimento do torcedor. Os títulos poderiam não vir, como não vieram, então a gente teve de valorizar a paixão pelo clube”, disse.
A ouvidoria do clube, encontrada no site oficial, e o e-mail geral do marketing corintiano (marketing@sccorinthians.com.br) são, segundo Campos, as principais fontes de inspiração do departamento. “O torcedor gosta de participar e essa gestão tem se destacado por isso. Abrimos esses canais para os torcedores e muito do que a gente planeja vem do que a gente recebe ali”, conta.
Uma das ideias que deu certo em 2010 e que brotou da vontade do torcedor foi o “réveillon” promovido na virada do dia 31 de agosto para o dia 1º de setembro, aniversário do Corinthians, no vale do Anhangabaú. De acordo com estimativas do clube e da Polícia Militar, mais de 140 mil pessoas foram ao centro de São Paulo para celebrar.
“A gente contava com o título (brasileiro). Não vou ser hipócrita e dizer que título não ajuda a vender camisa. Mas nós do marketing não podemos depender disso para pensar em formas de fazer arrecadar. Nós remamos ao contrário”, diz Campos, lembrando da última camisa lançada neste ano com uma frase que minimiza a perda do título. “Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Corinthians”.
“É claro que ganhar o título era o principal, não era para o Mário Gobbi (ex-diretor de futebol) concordar com a frase, não era para o Roberto Carlos concordar, eles vivem de títulos, mas uma ação dessa, para o torcedor comum, tira um pouco o foco da perda do título e só aumenta a paixão pelo clube. E é para isso que existe o marketing”, conclui.
Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/marca+corinthians+fica+mais+forte+em+2011/n1237892730934.html
O Corinthians foi apontado por um estudo recente da Crowe Horwath RSC como a marca mais valiosa do futebol brasileiro em 2010. E a tendência é que a posição do Corinthians não se altere por pelo menos mais um ano, na opinião de Caio Campos, gerente de marketing do clube do Parque São Jorge. Tudo porque no ano do centenário, a arrecadação e a exposição da marca atingiram níveis inéditos.
“Os outros clubes vão ter de se esforçar para caramba para superar o que a gente fez neste centenário. Nosso desafio foi muito grande e o fato de não termos ganhado um título aumentou ainda mais a responsabilidade”, disse Campos, durante lançamento da FarmaTimão, há uma semana, uma drogaria dentro do Parque São Jorge e que a partir do próximo mês de fevereiro deverá contar com uma série de produtos personalizados do Corinthians.
Amir Somoggi, consultor da Crowe Horwath RSC, prefere não adiantar os números de 2011, mas para ele o Corinthians já criou as condições para se manter no topo. “Para esse estudo nós levantamos variáveis de 2009. Com os números de 2010, que ainda não estão fechados, é possível, sim, que o Corinthians continue nessa posição dada todas as ações e parceiros que o clube fez no centenário”, avaliou Somoggi.
Com ações pouco usuais entre clubes de futebol – como este lançamento de uma farmácia – o Corinthians chega ao final do ano do centenário justificando o “título” de marca mais forte do mercado esportivo nacional. Com parceiros de vários setores do mercado, o Corinthians lançou uma linha de carnes exclusiva, geladeira, TV portátil, farmácia, teve um caminhão na Fórmula Truck, mais de 10 livros, sem falar na linha de camisas comemorativas do centenário. Tudo com a marca Corinthians. Tudo rendendo royalties ao clube.
“Ainda não fechamos o ano e dezembro é um mês em que se vende muito, mas em relação a 2009 acredito que teremos um aumento de até 40% na arrecadação só do marketing”, projeta. Em 2009, só o departamento arrecadou, segundo Campos, R$ 112 milhões.
Uma das camisas comemorativas lançadas pelo Corinthians no ano do seu centenário
Com o fechamento das contas de dezembro, esse valor pode chegar a R$ 150 milhões, de acordo com o gerente. Além desses valores ainda não confirmados, o clube faturou mais de R$ 31 milhões apenas com venda de ingressos nas partidas, um recorde no Brasil.
Mesmo assim, o presidente Andrés Sanchez avalia que o clube gastou mais do que deveria em 2010. Segundo o dirigente, o clube ultrapassou 30% do que deveria ter gastado. “O futebol, como um todo, está com um orçamento alto. Se você deixa um pouco de paixão superar a razão, faz loucura. Espero que ano que vem o Corinthians não perca a mão. Este ano nós passamos 30% do que pretendíamos gastar”, disse Sanchez.
No último balanço financeiro do clube, fechado no dia 31 de outubro, as dívidas do clube aumentaram R$ 26 milhões em relação a 2009, chegando a R$ 125 milhões. Só com salários de jogadores, o clube gastou R$ 84 milhões no ano. “Temos que achar um equilíbrio. Não adianta nada aumentarmos as receitas e continuarmos gastando muito na proporção”, avaliou Sanchez.
Pela torcida
Sem o equilíbrio citado por Sanchez, Campos admite que tudo o que o Corinthians fez para se promover em 2010 teve antes da óbvia intenção de valorizar a efeméride, a vontade de responder os desejos do torcedor do clube. Não se mediu esforços para aproximar o Corinthians do corintiano. “Quando a gente começou a pensar no centenário o primeiro fator que a gente levou em consideração foi o sentimento do torcedor. Os títulos poderiam não vir, como não vieram, então a gente teve de valorizar a paixão pelo clube”, disse.
A ouvidoria do clube, encontrada no site oficial, e o e-mail geral do marketing corintiano (marketing@sccorinthians.com.br) são, segundo Campos, as principais fontes de inspiração do departamento. “O torcedor gosta de participar e essa gestão tem se destacado por isso. Abrimos esses canais para os torcedores e muito do que a gente planeja vem do que a gente recebe ali”, conta.
Uma das ideias que deu certo em 2010 e que brotou da vontade do torcedor foi o “réveillon” promovido na virada do dia 31 de agosto para o dia 1º de setembro, aniversário do Corinthians, no vale do Anhangabaú. De acordo com estimativas do clube e da Polícia Militar, mais de 140 mil pessoas foram ao centro de São Paulo para celebrar.
“A gente contava com o título (brasileiro). Não vou ser hipócrita e dizer que título não ajuda a vender camisa. Mas nós do marketing não podemos depender disso para pensar em formas de fazer arrecadar. Nós remamos ao contrário”, diz Campos, lembrando da última camisa lançada neste ano com uma frase que minimiza a perda do título. “Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Corinthians”.
“É claro que ganhar o título era o principal, não era para o Mário Gobbi (ex-diretor de futebol) concordar com a frase, não era para o Roberto Carlos concordar, eles vivem de títulos, mas uma ação dessa, para o torcedor comum, tira um pouco o foco da perda do título e só aumenta a paixão pelo clube. E é para isso que existe o marketing”, conclui.
Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/marca+corinthians+fica+mais+forte+em+2011/n1237892730934.html
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