Para 'a mágica não acabar', torcedor cria museu em casa do Flamengo de 1981

Marcelo Ferraz é de família de vascaínos mas se encantou pelo time de Zico, Junior & Cia. que ganhou Libertadores, Carioca e Mundial


A paixão por futebol começou para o então garoto Marcelo Ferraz quando tinha 11 anos. Antes pouco interessado, despertou no ano de 1981, ao ver o Flamengo começar a dar espetáculos. De família portuguesa por parte de pai, não poderia imaginar que se arrebataria pelo vermelho e o preto na primeira ida ao Maracanã, para ver Flamengo x Cobreloa, primeira partida das três que decidiram a Libertadores. O Flamengo ganhou por 2 a 1 e conquistou um torcedor ferrenho.

Na verdade, Marcelo começou a prestar atenção no Flamengo quando viu, pela TV, a comemoração da conquista do Brasileiro. Ficou impressionado com a euforia da torcida. Depois, a ida ao Maracanã confirmou a mudança. Dali em diante, o fascínio pelo Flamengo, principalmente por aquele time de 1981, aumentou de tal modo que o tempo passou, e Marcelo transformou sua casa em um museu repleto de achados.

- Meu pai, contrariando as expectativas familiares, acabou se encantando pelo Mengão. E quando ele me levou ao Maracanã pela primeira vez, foi paixão à primeira vista. Tive o privilégio de conhecer o time mágico. Era um esquadrão. Um time de sonhos. Quando os vi em campo, pensei: "Essa mágica não pode acabar." Já que não posso parar o tempo, pelo menos coleciono um pedacinho dessa história, tendo em casa um pequeno "Museu do Flamengo".

Assessor de imprensa e historiador, Marcelo, hoje com 41 anos, é um caçador de relíquias. Com dezenas de camisas e ítens em seu acervo, conseguiu documentar todas as conquistas e jogos principais. Mas o ponto forte são as camisas.

- Tenho as originais do Flamengo utilizadas em 1981, primeiro e segundo uniformes autografados pelo Zico, além do programa oficial do jogo Flamengo x Liverpool , distribuído aos torcedores japoneses presentes ao Estádio Nacional de Tóquio, também com a assinatura do Galinho. Mas o ítem que considero o mais raro é uma camisa retrô do Fla de 1981 autografada por 8 dos 11 titulares daquele jogo. Só faltam os autógrafos de Marinho, Lico e Tita, que espero conseguir ainda.

A camisa 7 rubro-negra, a furadinha vestida por Tita em 1981, também é um dos artigos de raridade de Marcelo, que sai comprando de colecionadores. Apesar de o tio-avô ter sido jogador vascaíno - Adão Antônio Brandão entrou para a história do clube cruzmaltino ao marcar o primeiro gol da história do clube -, o assessor de imprensa já se preocupa com a nova geração. Tratou logo de converter o filho, Paulo Felipe, de 8 anos. Afinal, o museu rubro-negro precisa de herdeiros.

Na pagina tem outras fotos maneiras das camisas, vale conferir.

Fonte:http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/12/para-magica-nao-acabar-torcedor-cria-museu-em-casa-do-fla-de-1981.html

ai sim!

Sensacional!

Que invenja.... hehehe

Q inveja (2) huauhahuahuahuahu

o camarada deve ter um belo acervo mesmo.

show de bola, que atitude maravilhosa !