REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Os famigerados problemas de pagamento e entrega de material esportivo da Champs renderam, na última terça-feira, o primeiro revés da marca. Após perder o contrato com a Ponte Preta, a fabricante paulista pode ver uma enxurrada de quebras de acordos de seus principais parceiros, todos insatisfeitos com a relação.
"A gente esteve em São Paulo e fez um aditivo no contrato há 15 dias. Nós demos 60 dias para eles regularizarem a situação. Se isso não for cumprido, e eu acredito que não vá ser, estamos vendo outras coisas", disse Roberto Varela, vice-presidente de marketing do Náutico.
"Nós temos preocupações de três ordens. O recebimento do pagamento mensal, que eles chegaram a atrasar, a regularidade no fornecimento de material esportivo para o clube e a regularidade de suprimento do mercado, que também tem muitos senões. Esse conjunto está nos preocupando", disse José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol do Vasco.
"Eles alegaram que tem um problema de produção e que vão resolver em 15 dias. Até o momento estamos acreditando no parceiro. Ainda não estamos pensando em rescisão de contrato ou qualquer medida jurídica por acreditarmos na parceria. Agora, o Vitória está atento a todos os movimentos de mercado", disse RicardoAzevedo, diretor de marketing do clube baiano.
Em todos os casos, o problema é o mesmo. Além de algumas situações embaraçosas com o fornecimento para os clubes, que tiveram de utilizar material antigo, a dificuldade no suprimento dos lojistas é o ponto mais incômodo. O Vitória, por exemplo, tem até uma estimativa das perdas decorrentes dos atrasos.
"A gente está acreditando em R$ 30 mil. Nossa loja virtual, por exemplo, já está pronta para entrar no ar, mas não entrou por falta de produto", disse Azevedo.
A Champs, por sua vez, reitera as promessas de normalização dos serviços. Além do argumento da sabotagem, porém, a empresa se defende dizendo que os produtos enviados aos clubes estão em perfeita situação.
"Eu admito que estou tendo problemas com a logística, e por isso peço desculpas para a torcida, mas estou fazendo o meu melhor para os clubes. Ali estou tendo problemas como outra empresa qualquer", disse Mari Leandrini, dona da marca.
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Os famigerados problemas de pagamento e entrega de material esportivo da Champs renderam, na última terça-feira, o primeiro revés da marca. Após perder o contrato com a Ponte Preta, a fabricante paulista pode ver uma enxurrada de quebras de acordos de seus principais parceiros, todos insatisfeitos com a relação.
"A gente esteve em São Paulo e fez um aditivo no contrato há 15 dias. Nós demos 60 dias para eles regularizarem a situação. Se isso não for cumprido, e eu acredito que não vá ser, estamos vendo outras coisas", disse Roberto Varela, vice-presidente de marketing do Náutico.
"Nós temos preocupações de três ordens. O recebimento do pagamento mensal, que eles chegaram a atrasar, a regularidade no fornecimento de material esportivo para o clube e a regularidade de suprimento do mercado, que também tem muitos senões. Esse conjunto está nos preocupando", disse José Hamilton Mandarino, vice-presidente de futebol do Vasco.
"Eles alegaram que tem um problema de produção e que vão resolver em 15 dias. Até o momento estamos acreditando no parceiro. Ainda não estamos pensando em rescisão de contrato ou qualquer medida jurídica por acreditarmos na parceria. Agora, o Vitória está atento a todos os movimentos de mercado", disse RicardoAzevedo, diretor de marketing do clube baiano.
Em todos os casos, o problema é o mesmo. Além de algumas situações embaraçosas com o fornecimento para os clubes, que tiveram de utilizar material antigo, a dificuldade no suprimento dos lojistas é o ponto mais incômodo. O Vitória, por exemplo, tem até uma estimativa das perdas decorrentes dos atrasos.
"A gente está acreditando em R$ 30 mil. Nossa loja virtual, por exemplo, já está pronta para entrar no ar, mas não entrou por falta de produto", disse Azevedo.
A Champs, por sua vez, reitera as promessas de normalização dos serviços. Além do argumento da sabotagem, porém, a empresa se defende dizendo que os produtos enviados aos clubes estão em perfeita situação.
"Eu admito que estou tendo problemas com a logística, e por isso peço desculpas para a torcida, mas estou fazendo o meu melhor para os clubes. Ali estou tendo problemas como outra empresa qualquer", disse Mari Leandrini, dona da marca.
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