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GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
O laboratório Neo Química, especializado em genéricos e similares, vai ser o patrocinador máster do Corinthians em 2010. A empresa faz parte do portfólio da Hypermarcas, grupo que atua em diversos setores e tem tudo encaminhado para fechar contrato com o clube do Parque São Jorge para este ano.
A transação entre Neo Química e Hypermarcas movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão. O grupo desembolsou R$ 687 milhões para comprar o laboratório, que também recebeu R$ 17,5 milhões em ações ordinárias e passou a deter 7% do capital total da companhia.
O Neo Química foi fundado em 1959. Precursor na obtenção de licença para a venda de remédios genéricos no país, o laboratório lidera o setor. Em 2009, ano em que inaugurou uma fábrica de grande porte em Anápolis (GO), a empresa teve faturamento bruto de R$ 380 milhões.
Como a Hypermarcas já tinha liderança no segmento de remédios isentos de prescrição (OTC), o negócio com o Neo Química fez com que o setor de medicamentos passasse a responder por 40% do faturamento do grupo - outros 40% são de alimentos, e os 20% restantes representam marcas de higiene e limpeza.
O crescimento da importância do setor de medicamentos no grupo faz com que a aposta em patrocínio esportivo tenha sentido. O Neo Química já patrocinava o Goiás antes de ser vendido à Hypermarcas. O contrato vale até o fim deste ano, rende R$ 3 milhões por temporada ao clube esmeraldino (mais premiações por metas, que podem chegar a R$ 1 milhão) e dá à empresa o direito de explorar todo o uniforme da equipe.
Essa situação, aliás, pode "unir" Corinthians e Goiás em 2010. A Hypermarcas ainda não comunicou oficialmente se fará isso, mas tem o direito de colocar mais marcas de seu portfólio no uniforme esmeraldino. Da mesma forma, a proposta à equipe do Parque São Jorge permite uso de todas as propriedades da camisa - o clube diz que receberá R$ 41 milhões, mas a oferta feita pelo grupo em dezembro era de R$ 38 milhões.
A composição ainda não foi confirmada, mas o mais provável é que a Hypermarcas coloque Neo Química no peito e nas costas da camisa do Corinthians e mantenha Bozzano nos ombros, posição que o produto ocupou no ano passado.
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
O laboratório Neo Química, especializado em genéricos e similares, vai ser o patrocinador máster do Corinthians em 2010. A empresa faz parte do portfólio da Hypermarcas, grupo que atua em diversos setores e tem tudo encaminhado para fechar contrato com o clube do Parque São Jorge para este ano.
A transação entre Neo Química e Hypermarcas movimentou cerca de R$ 1,3 bilhão. O grupo desembolsou R$ 687 milhões para comprar o laboratório, que também recebeu R$ 17,5 milhões em ações ordinárias e passou a deter 7% do capital total da companhia.
O Neo Química foi fundado em 1959. Precursor na obtenção de licença para a venda de remédios genéricos no país, o laboratório lidera o setor. Em 2009, ano em que inaugurou uma fábrica de grande porte em Anápolis (GO), a empresa teve faturamento bruto de R$ 380 milhões.
Como a Hypermarcas já tinha liderança no segmento de remédios isentos de prescrição (OTC), o negócio com o Neo Química fez com que o setor de medicamentos passasse a responder por 40% do faturamento do grupo - outros 40% são de alimentos, e os 20% restantes representam marcas de higiene e limpeza.
O crescimento da importância do setor de medicamentos no grupo faz com que a aposta em patrocínio esportivo tenha sentido. O Neo Química já patrocinava o Goiás antes de ser vendido à Hypermarcas. O contrato vale até o fim deste ano, rende R$ 3 milhões por temporada ao clube esmeraldino (mais premiações por metas, que podem chegar a R$ 1 milhão) e dá à empresa o direito de explorar todo o uniforme da equipe.
Essa situação, aliás, pode "unir" Corinthians e Goiás em 2010. A Hypermarcas ainda não comunicou oficialmente se fará isso, mas tem o direito de colocar mais marcas de seu portfólio no uniforme esmeraldino. Da mesma forma, a proposta à equipe do Parque São Jorge permite uso de todas as propriedades da camisa - o clube diz que receberá R$ 41 milhões, mas a oferta feita pelo grupo em dezembro era de R$ 38 milhões.
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