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O maluco beleza usa meio armário dele e da mulher só para o Bahia
Redação CORREIO | Daniela Leone
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As portas do guarda-roupa de Ari de Brito transportam qualquer tricolor apaixonado para um mundo mágico de glórias, lágrimas e aventuras. É nele que este sorridente funcionário da Petrobras, 46 anos, conserva uma coleção com 98 camisas do Bahia.
Cada uma reserva uma história diferente. A mais antiga delas se passou em 1967, no já extinto Campo da Graça. “Eu tinha 3 anos e lembro que tava uma muvuca. Quando um jogador foi substituído, meu pai correu para um corredor e pediu a camisa. O cara tirou e entregou por um muro que era cheio de buracos”.
A relíquia está um pouco amarelada, mas em ótimo estado. Também pudera. Ari só veste pra tirar foto. Herdou após a morte do pai. É a preferida dele, mas não foi a primeira da coleção. A número 1 foi presente da esposa Andréia.
Ari gastou R$ 1.100,90 em camisas só em 2010. Foram dez novas aquisições
Tudo começou em 1997. “Ela me deu a de Willian Andem no dia do meu aniversário e eu curti o presente. Sempre ia pro estádio, mas não tinha nenhuma camisa do Bahia”.
Tomou gosto pela coisa. Toda semana, ele vai na loja oficial do clube conferir as novidades. Só esse ano, comprou dez. Não tem apenas as de jogo, mas também as de treino, viagem, concentração... todas oficiais ou retrô.
A branca que Ari veste todo orgulhoso é a que o pai ganhou no Campo da Graça
Satisfeito? Que nada. Basta ir ao estádio pra garimpar outras peças. “Vou com uma das minhas novas e quando acho uma que eu não tenho, paro o cara e pergunto se ele não quer trocar”. Não perde o hábito nem durante a entrevista. “Tô à procura daquela que tem a caravela em comemoração aos 500 anos do Brasil, se conhecer alguém que tenha...”.
Trabalheira
Na vitória ou na derrota. Ari veste azul, vermelho e branco todos os dias. Trabalho triplicado pra dona Maria, empregada da casa. “Eu lavo três camisas do Bahia por dia, todas à mão e sem torcer. Ele não deixa eu colocar na máquina”. Prepara as mãos, dona Maria! Agora que o Bahia voltou pra Série A, a coleção vai aumentar. “Tô animado e não posso parar”.
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As portas do guarda-roupa de Ari de Brito transportam qualquer tricolor apaixonado para um mundo mágico de glórias, lágrimas e aventuras. É nele que este sorridente funcionário da Petrobras, 46 anos, conserva uma coleção com 98 camisas do Bahia.
Cada uma reserva uma história diferente. A mais antiga delas se passou em 1967, no já extinto Campo da Graça. “Eu tinha 3 anos e lembro que tava uma muvuca. Quando um jogador foi substituído, meu pai correu para um corredor e pediu a camisa. O cara tirou e entregou por um muro que era cheio de buracos”.
A relíquia está um pouco amarelada, mas em ótimo estado. Também pudera. Ari só veste pra tirar foto. Herdou após a morte do pai. É a preferida dele, mas não foi a primeira da coleção. A número 1 foi presente da esposa Andréia.
Ari gastou R$ 1.100,90 em camisas só em 2010. Foram dez novas aquisições
Tudo começou em 1997. “Ela me deu a de Willian Andem no dia do meu aniversário e eu curti o presente. Sempre ia pro estádio, mas não tinha nenhuma camisa do Bahia”.
Tomou gosto pela coisa. Toda semana, ele vai na loja oficial do clube conferir as novidades. Só esse ano, comprou dez. Não tem apenas as de jogo, mas também as de treino, viagem, concentração... todas oficiais ou retrô.
A branca que Ari veste todo orgulhoso é a que o pai ganhou no Campo da Graça
Satisfeito? Que nada. Basta ir ao estádio pra garimpar outras peças. “Vou com uma das minhas novas e quando acho uma que eu não tenho, paro o cara e pergunto se ele não quer trocar”. Não perde o hábito nem durante a entrevista. “Tô à procura daquela que tem a caravela em comemoração aos 500 anos do Brasil, se conhecer alguém que tenha...”.
Trabalheira
Na vitória ou na derrota. Ari veste azul, vermelho e branco todos os dias. Trabalho triplicado pra dona Maria, empregada da casa. “Eu lavo três camisas do Bahia por dia, todas à mão e sem torcer. Ele não deixa eu colocar na máquina”. Prepara as mãos, dona Maria! Agora que o Bahia voltou pra Série A, a coleção vai aumentar. “Tô animado e não posso parar”.
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