Camisetas rendem lucros para clubes de futebol

Os clubes têm apostado em novidades no mercado de venda de camisas. É uma forma de reforçar a conta bancária.


Mas também, de fazer homenagens e de lembrar algumas datas importantes.

A homenagem vai ganhando forma. No preto e no branco, o número 6. O Botafogo está lançando uma réplica da camisa de um dos maiores ídolos do futebol: Nilton Santos, bicampeão mundial com a seleção em 1958 e 1962.

"Os nossos ídolos são a nossa identidade. O Botafogo tem ídolos maravilhosos como Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho e muitos outros que são símbolos do Botafogo. Eles são o Botafogo também", avisa o diretor de comunicação, Beto Macedo.

Por isso, uma parte do que for arrecadado com as vendas será doada para ajudar o próprio Nilton Santos, que sofre de Alzheimer, uma doença neurológica degenerativa.

Geralmente, cerca de 7% do valor de cada camisa são repassados ao clube. No caso especial de Nilton Santos, 20% irão para o ex-jogador.

O modelo é mais uma opção em um mercado bastante promissor.

Faz muito pouco tempo que os clubes brasileiros perceberam que o torcedor também é um consumidor disposto. E quando a fase do time ajuda, essa paixão cresce em escala industrial.

"Eu acho que os clubes, hoje, podem explorar melhor isso. Eu acho que existe essa demanda sim, o torcedor está carente de coisas novas, bonitas”, explica o estilista Flavio Lopes.

A onda retrô, por exemplo, faz sucesso. No ano passado, o Internacional faturou alto dentro e fora de campo.

"A área de marketing arrecadou aproximadamente R$ 16 milhões, sendo que R$ 4 milhões foram em cima da área de licenciamento e franquia, com tendência a crescer", diz o diretor de marketing do Inter, Jorge Avancini.

Os modelos oficiais seguem liderando o ranking: número 9 mais Ronaldo é igual a estoque zerado no Corinthians. Mas até quem ousou mexer nas cores tradicionais se deu bem. O escudo rubro-negro virou detalhe num Sport dourado. Lojas lotadas, 15 mil camisas vendidas e quase R$ 800 mil na conta. Opções e boas idéias não faltam, até porque torcer nunca sai de moda.


Veja o vídeo no site: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL991909-10406,00-CAMISETAS+RENDEM+LUCROS+PARA+CLUBES+DE+FUTEBOL.html

Será que finalmente os nossos clubes perceberam isso? O maior exemplo de potencial desperdiçado é o Palmeiras, que tem a torcida mais qualificada (tamanho, poder aquisitivo) e não investe NADA em marketing; um exemplo? Camisas com o patrocínio da Samsung só estarão a venda a partir da segunda quinzena de março...

nosssa baraba, essas ''burrices'' eu achava que so acontecia com time do interior. eh brincadeira ne, esse povo tinha q fazer a camisa ser vendida no dia seguinte do anuncio.

mas mesmo assim, parece q estao acordando, as camisas retros, as comemorativas e os terceiros uniformes estao ganhando mto espaco no mercado do futebol

éeeeeeee

Claro que as jogadas publicitárias são indispensáveis, mas a venda de camisas mais baratas poderia ser o fundamental para incrementar o caixa dos clubes.

Quando um time grande baixar drasticamente seus preços e não houver comprometimento com a receita, outros adotarão o mesmo. Basta saber quem vai ser o primeiro a arriscar.

É verdade, Zini. Os preços estão absurdos. Venderiam bem mais por uns 100 reais, ou até menos.

eu acho q um preco justo de camisa seria em torno de 70, 80 reais, mas pena q grandes fabricantes "valorizam" suas marcas, obrigando as loja a venderem num preco tabelado pelas grandes fabricantes, isso eh +/- o que acontece com a venda de cds, o que custa uns 5 reais pra fabricacao e q poderia ser vendido por 10, 15, os caras vendem a 30, 40, eu acho q eh mt caro, ainda + num pais com salario minimo de 465 reais