A história curiosa. E o abismo entre Brasil e Argentina
Sim, não é inédita a ação que a LG faz no Boca, de ter de mudar a cor de seu logotipo para fazer negócio com o clube argentino. Como muitos lembraram aqui, o Grêmio obrigou isso da Coca-Cola nos anos 80, o Fenerbahçe não permite o vermelho e amarelo do McDonald's e do arquirrival Galatasaray em seu estádio, o Corinthians mudou a cor da Medial Saúde e mais uma série de outros exemplos. Coisas que só o esporte é capaz de fazer, brecando a sanha consumista das empresas para não ferir tradições.
Mas apenas o Ederson Muniz se atentou para outro fato muito mais curioso, que é o abismo que existe entre os mercados de Brasil e Argentina.
A LG fechou por US$ 2 milhões o patrocínio ao Boca. Cerca de R$ 4 milhões por ano. A mesma LG paga, aqui no Brasil, R$ 18 milhões para estampar sua marca na camisa do São Paulo.
Sim, é isso mesmo! O que o São Paulo recebe em três meses do seu patrocinador é mais do que o que o Boca recebe ao longo do ano. Com um detalhe ainda mais intrigante. O Boca detém quase 50% da torcida do futebol na Argentina. O São Paulo é a terceira maior torcida do país.
E o que essa diferença acarreta?
Como comentei por aqui quando saíram os classificados para as oitavas-de-final da Copa Santander Libertadores, a lógica da bola é cada vez mais a lógica da grana. Com isso, quem tem mais dinheiro em caixa, geralmente vai mais longe nos campeonatos que disputa. Os times do Brasil geralmente têm, de longe, os elencos mais caros das Américas. E isso permite ter também os melhores times. Não à toa, desde 1998 só duas vezes (2001 e 2004) não havia pelo menos um brasileiro na decisão do torneio.
Não é difícil termos, em 2010, brasileiros e argentinos decidindo a Libertadores. Mas aí, quando a bola rola, esqueça a lógica da grana. Como bem mostrou ontem o Estudiantes, times mais limitados podem, perfeitamente, se superar quando joga com o coração. E é isso que faz o futebol ser muito diferente dos outros esportes. A chance do pequeno vencer um maior é muito real.
Fonte: Negócios do Esporte
Sim, não é inédita a ação que a LG faz no Boca, de ter de mudar a cor de seu logotipo para fazer negócio com o clube argentino. Como muitos lembraram aqui, o Grêmio obrigou isso da Coca-Cola nos anos 80, o Fenerbahçe não permite o vermelho e amarelo do McDonald's e do arquirrival Galatasaray em seu estádio, o Corinthians mudou a cor da Medial Saúde e mais uma série de outros exemplos. Coisas que só o esporte é capaz de fazer, brecando a sanha consumista das empresas para não ferir tradições.
Mas apenas o Ederson Muniz se atentou para outro fato muito mais curioso, que é o abismo que existe entre os mercados de Brasil e Argentina.
A LG fechou por US$ 2 milhões o patrocínio ao Boca. Cerca de R$ 4 milhões por ano. A mesma LG paga, aqui no Brasil, R$ 18 milhões para estampar sua marca na camisa do São Paulo.
Sim, é isso mesmo! O que o São Paulo recebe em três meses do seu patrocinador é mais do que o que o Boca recebe ao longo do ano. Com um detalhe ainda mais intrigante. O Boca detém quase 50% da torcida do futebol na Argentina. O São Paulo é a terceira maior torcida do país.
E o que essa diferença acarreta?
Como comentei por aqui quando saíram os classificados para as oitavas-de-final da Copa Santander Libertadores, a lógica da bola é cada vez mais a lógica da grana. Com isso, quem tem mais dinheiro em caixa, geralmente vai mais longe nos campeonatos que disputa. Os times do Brasil geralmente têm, de longe, os elencos mais caros das Américas. E isso permite ter também os melhores times. Não à toa, desde 1998 só duas vezes (2001 e 2004) não havia pelo menos um brasileiro na decisão do torneio.
Não é difícil termos, em 2010, brasileiros e argentinos decidindo a Libertadores. Mas aí, quando a bola rola, esqueça a lógica da grana. Como bem mostrou ontem o Estudiantes, times mais limitados podem, perfeitamente, se superar quando joga com o coração. E é isso que faz o futebol ser muito diferente dos outros esportes. A chance do pequeno vencer um maior é muito real.
Fonte: Negócios do Esporte
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