GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Quando lançou sua coleção de uniformes para esta temporada, o São Paulo anunciou que teria a camisa limpa pela primeira vez após anos de parceria com a LG. Contudo, apenas nesta quarta-feira o time tricolor mostrará ao público um uniforme realmente sem nenhuma marca. O contrato com a IPS, que estampava as mangas, acabou na última segunda e não foi renovado.
O fim da parceria com a IPS também marca a chegada do prazo que a diretoria do São Paulo estipulou como ideal para encontrar novo patrocínio. Livre do acordo para as mangas e do direito de preferência da LG, a equipe do Morumbi espera intensificar nesta semana as negociações para seu uniforme.
A decisão de não renovar contrato com a LG foi tomada pela diretoria do São Paulo apesar de a empresa de eletrônicos ter oferecido R$ 24 milhões para seguir na camisa tricolor neste ano. Tudo isso corroborou um desgaste no relacionamento, que se acirrou nas últimas negociações de renovação.
No ano passado, por exemplo, a diretoria do São Paulo também chegou a dar como certo o fim da parceria com a LG. Entretanto, a crise mundial levou a equipe tricolor a admitir um contrato aquém de suas pretensões e fechar com a empresa de eletrônicos por R$ 18 milhões - recebia R$ 16 milhões por peito e costas em 2008 - e ainda ceder espaço para a IPS nas mangas.
A expectativa da diretoria para este ano é atingir até R$ 40 milhões em patrocínios (R$ 30 milhões pela cota máster e R$ 10 milhões pelas mangas). Os valores retomam uma projeção feita pelo São Paulo antes da recessão mundial, mas também são balizados por recentes acordos comerciais fechados por outras equipes - Corinthians e Flamengo, principalmente.
Para chegar a esse montante, a aposta do São Paulo é um pacote de propriedades que não se limita à exposição de mídia. O time tricolor espera envolver o uso do Morumbi como espaço comercial e ainda abre a possibilidade de ações nos CTs da Barra Funda (profissionais) e de Cotia (base).
Outro fator que deixa a diretoria otimista é a realização de workshops para mostrar as propriedades de patrocínio ao mercado. A ideia é dividir as empresas candidatas de acordo com o setor em que elas atuam e fazer apresentações segmentadas sobre as possibilidades que cada área possui para explorar um patrocínio ao São Paulo.
A divisão das empresas por setores também faz parte de uma restrição do clube para a divisão de suas cotas de patrocínios. Assim como acontece desde o término do contrato com o Habib's, o São Paulo pretende negociar sua camisa com duas empresas que tenham estratégias e motes complementares (como funcionava com LG e Fast Shop ou com LG e IPS).
Até o momento, porém, tudo isso é apenas plano da diretoria do São Paulo. A equipe do Morumbi recebeu sondagens de algumas empresas, mas poucas foram as conversas que realmente evoluíram - situação que contrasta com o otimismo do presidente Juvenal Juvêncio, que chegou a dizer que o time surpreenderia e ultrapassaria o valor estipulado para o patrocínio. A morosidade na negociação foi auxiliada por um pacote de aluguel do estádio tricolor para shows no último mês, que rendeu um incremento de receita ao clube e diminuiu a necessidade de um aporte imediato.
A partir de agora, a diretoria já cogita até a adesão à prática de patrocínios pontuais até que o São Paulo feche um contrato mais longevo. Portanto, a camisa totalmente limpa só tem uso certo no jogo desta quarta-feira, contra o Oeste, em Araraquara.
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
Quando lançou sua coleção de uniformes para esta temporada, o São Paulo anunciou que teria a camisa limpa pela primeira vez após anos de parceria com a LG. Contudo, apenas nesta quarta-feira o time tricolor mostrará ao público um uniforme realmente sem nenhuma marca. O contrato com a IPS, que estampava as mangas, acabou na última segunda e não foi renovado.
O fim da parceria com a IPS também marca a chegada do prazo que a diretoria do São Paulo estipulou como ideal para encontrar novo patrocínio. Livre do acordo para as mangas e do direito de preferência da LG, a equipe do Morumbi espera intensificar nesta semana as negociações para seu uniforme.
A decisão de não renovar contrato com a LG foi tomada pela diretoria do São Paulo apesar de a empresa de eletrônicos ter oferecido R$ 24 milhões para seguir na camisa tricolor neste ano. Tudo isso corroborou um desgaste no relacionamento, que se acirrou nas últimas negociações de renovação.
No ano passado, por exemplo, a diretoria do São Paulo também chegou a dar como certo o fim da parceria com a LG. Entretanto, a crise mundial levou a equipe tricolor a admitir um contrato aquém de suas pretensões e fechar com a empresa de eletrônicos por R$ 18 milhões - recebia R$ 16 milhões por peito e costas em 2008 - e ainda ceder espaço para a IPS nas mangas.
A expectativa da diretoria para este ano é atingir até R$ 40 milhões em patrocínios (R$ 30 milhões pela cota máster e R$ 10 milhões pelas mangas). Os valores retomam uma projeção feita pelo São Paulo antes da recessão mundial, mas também são balizados por recentes acordos comerciais fechados por outras equipes - Corinthians e Flamengo, principalmente.
Para chegar a esse montante, a aposta do São Paulo é um pacote de propriedades que não se limita à exposição de mídia. O time tricolor espera envolver o uso do Morumbi como espaço comercial e ainda abre a possibilidade de ações nos CTs da Barra Funda (profissionais) e de Cotia (base).
Outro fator que deixa a diretoria otimista é a realização de workshops para mostrar as propriedades de patrocínio ao mercado. A ideia é dividir as empresas candidatas de acordo com o setor em que elas atuam e fazer apresentações segmentadas sobre as possibilidades que cada área possui para explorar um patrocínio ao São Paulo.
A divisão das empresas por setores também faz parte de uma restrição do clube para a divisão de suas cotas de patrocínios. Assim como acontece desde o término do contrato com o Habib's, o São Paulo pretende negociar sua camisa com duas empresas que tenham estratégias e motes complementares (como funcionava com LG e Fast Shop ou com LG e IPS).
Até o momento, porém, tudo isso é apenas plano da diretoria do São Paulo. A equipe do Morumbi recebeu sondagens de algumas empresas, mas poucas foram as conversas que realmente evoluíram - situação que contrasta com o otimismo do presidente Juvenal Juvêncio, que chegou a dizer que o time surpreenderia e ultrapassaria o valor estipulado para o patrocínio. A morosidade na negociação foi auxiliada por um pacote de aluguel do estádio tricolor para shows no último mês, que rendeu um incremento de receita ao clube e diminuiu a necessidade de um aporte imediato.
A partir de agora, a diretoria já cogita até a adesão à prática de patrocínios pontuais até que o São Paulo feche um contrato mais longevo. Portanto, a camisa totalmente limpa só tem uso certo no jogo desta quarta-feira, contra o Oeste, em Araraquara.
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